O vinho e a umidade do ar
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- Categoria: armazenando
A baixa umidade relativa do ar é sempre um motivo de preocupação. Até para os nossos queridos vinhos...
São muitos os impactos de baixos índices de umidade do ar. A baixa umidade do ar aumenta o perigo de incêndios. Diminui a qualidade do ar que respiramos. Compromete a saúde humana.
Mas você sabe qual a influência do nível da umidade relativa do ar, na sua adega?
Se a umidade do ar for muito baixa, a rolha ressecará, encolhendo de tamanho. A consequência disso é prejuízo ao vinho. Uma rolha encolhida não veda a garrafa corretamente, permitindo a entrada e a saída do oxigênio. Aí, o vinho oxida, além de evaporar. Além disso, há uma questão de estética e de identificação. Em ambientes extremamente secos, o rótulo muitas vezes pode se descolar do vidro.
E qual a condição recomendada para a armazenagem de vinhos? Pelo menos 50% de umidade relativa do ar. O ideal? Acima de 60%. Há quem defenda um mínimo de 75%.
E será que existe um máximo, recomendado? Especialistas falam em 80%.
Se o ambiente estiver excessivamente úmido, não há risco eminente para o vinho, em si. Em compensação, os rótulos podem mofar e apodrecer. Assim, é bom assegurar-se de que seus vinhos estão em áreas bem ventiladas, e longe de paredes com excesso de umidade.
Para verificar o grau de umidade de um ambiente, confie em um higrômetro. Muitos termômetros digitais funcionam, também, como higrômetros.
E, para chegar aos níveis ideais de umidade, coloque uma bacia de água no local, utilize umidificadores ou desumidificadores de ar, dependendo do caso.
Só não deixe o vinho estragar. Ele não merece. Nem você.
Obviamente, essa não é uma preocupação para o vinho que armazenamos por pouco tempo, para consumirmos no dia a dia. Mas é um fator que deve ser levado em conta quando o vinho estiver sendo armazenado por anos. Esse é um assunto que já abordamos, e que, se você quiser ler, clique aqui.
E, se quiser saber mais sobre rolhas de cortiça, conhecendo como são produzidas, clique aqui.
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